Um dia destes estava na fila do
supermercado para pagar o pão, os iogurtes e a fruta que tinha ido comprar. À
minha frente, e já quase a chegar à caixa de pagamento, estava uma senhora
(cujo peso estava a cima do recomendável, com certeza) que levava um croissant
folhado, um sumo e comida para o cão. Até aqui, nada de admirar! O que eu não
esperava era ouvir o que ouvi quando chegou a vez dela pagar:
“- Ó menina, já foram dois destes
e uma nata! Já registou? Então já posso comer este? É que para amarga basta a
vida!”
3 croissants folhados (TRÊS!!!!),
1 nata e um sumo… tudo isto nos 5 minutos que demorou na caixa do supermercado!
Eu sei que um docinho sabe bem,
aliás, quem me conhece sabe que (apesar de muito rigorosa com a minha alimentação
e disciplinada com o exercício físico) não sou fundamentalista e adoro uma boa
sobremesa ou uma comida especial. Adoro sentar-me e deliciar-me com essas
asneiras! Quando as faço, faço questão de as saborear. Agora… quem come aquele
disparate todo de supetão, de pé, na fila do supermercado, faz muitas asneiras,
MUITAS vezes.
“Se sabe bem, porque me hei-de privar?” Pois,
de facto é uma pena que uma alimentação desequilibrada e um peso excessivo não
provoquem dor imediata. Só assim as pessoas se iriam convencer de que:
Ninguém pode comer de forma
irresponsável, sem que isso acarrete consequências!
A vizinha do lado come tudo o que quer e não engorda? Se o
peso não sofre, sofre a massa gorda, sofrem os resultado das análises anuais
que fazemos, sofre o coração, o fígado, os rins… VAMOS LÁ TER ALGUM JUÍZO!
Marta Alves
Nutricionista
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